Recuperação da estrutura deve ocorrer em até 20 dias
O trabalho de recuperação estrutural do centro cirúrgico do Hospital Regional do Gama (HRG) foi iniciado neste domingo (24). O local sofreu um alagamento, na tarde do último sábado (23), em virtude do grande volume de chuva, não suportado pelas calhas de escoamento. A previsão da direção da unidade é de que a manutenção dure até 20 dias.
Na ocasião do incidente, as cinco salas do centro cirúrgico não estavam em uso. A energia elétrica foi imediatamente desligada no setor e o Corpo de Bombeiros, bem como a Defesa Civil, acionados. Pacientes e servidores não foram atingidos. As avarias foram constatadas no forro do local e não houve danos ao telhado.
Pelo fato de o centro cirúrgico ser uma área estratégica do hospital, a direção da unidade, em conjunto com a Secretaria de Saúde, definiu novo fluxo de assistência para a realização de procedimentos cirúrgicos.
“Os pacientes que necessitarem de cirurgias serão encaminhados ao Hospital Regional de Santa Maria, numa parceria com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal – Iges. Para garantir a assistência, 50% dos profissionais do centro cirúrgico do Gama darão expediente em Santa Maria. Os insumos necessários também estão sendo remanejados para o HRSM neste domingo”, explica a secretária-adjunta de Assistência à Saúde, Lucilene Florêncio.
O atendimento no HRG segue normalmente em todos os setores da unidade, exceto no centro cirúrgico. Apenas casos cirúrgicos graves serão acolhidos na unidade, estabilizados e imediatamente transferidos a outros hospitais da rede. Todas essas ações fazem parte de um Plano de Emergência da Secretaria de Saúde.
“Temos atuado no sentido de garantir a assistência ao cidadão. Estamos trabalhando para recuperar a estrutura o quanto antes e reduzir os impactos desse incidente”, acrescenta a diretora administrativa da Região de Saúde Sul, Verbena Lúcia Melo.
Manutenção
A estrutura do Hospital Regional do Gama é antiga e durante muitos anos não recebeu manutenção. Desde o início do ano, no entanto, o cenário mudou e a unidade de 53 anos passou a receber melhorias.
Justamente por ter um histórico de alagamentos, houve a troca do telhado e tubulações, impermeabilização e colocação de manta na unidade de saúde. A limpeza das calhas, por exemplo, ocorre frequentemente e a última ação foi realizada há 10 dias. Ainda para evitar que a água das chuvas entrasse na unidade, foi feito o hidrojateamento do esgoto e alterações hidráulicas.
Todas as intervenções estruturais estão orçadas em R$ 3,5 milhões e inclui outras melhorias, além do telhado, como manutenção do laboratório, banheiros, Radiologia e do Pronto-socorro infantil.
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