Parque será construído em uma área de 52 mil m², no centro da cidade
Os moradores do Gama, que há anos reivindicavam a criação do Parque Urbano Vivencial, serão atendidos. O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, assinou a autorização para a abertura da licitação para as obras de construção do parque neste sábado (14).
"Vamos fazer a licitação do Parque Urbano Vivencial que há muitos anos é um sonho dos moradores do Gama. O Parque tem a importância de preservar e permitir que a população possa usar o espaço para aumentar a qualidade de vida", afirmou o governador.
O Parque será construído em uma área de 52 mil m², no centro da cidade, e terá quiosques, quadras poliesportivas, campos de futebol, pista de cooper e de caminhada e ciclovia. As obras devem começar em fevereiro de 2014 e terminar em agosto do mesmo ano. Mais de R$ 3,9 milhões serão investidos no local.
A verba para as obras foi liberada pelo Fundo de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal (Fundurb), que é administrado pela Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal (Sedhab), servindo como compensação ambiental pela construção do Paranoá Parque, um dos maiores empreendimentos do Programa Habitacional Minha casa, Minha Vida / Morar Bem.
O projeto foi desenvolvido pelos técnicos da Sedhab. "Fizemos um projeto que oferece condições para que a população possa usá-lo e que permite a ampliação do espaço", informou o secretário da Sedhab e presidente do Fundurb, Geraldo Magela.
Depois do anúncio, o governador plantou uma muda de uma árvore nativa do cerrado. "Estamos iniciando o plantio de 500 mudas doadas pela WWF", declarou.
O Parque Urbano Vivencial faz parte do programa "Brasília, Cidade Parque".
PROGRAMA - O programa "Brasília, Cidade Parque" é de responsabilidade da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Ao todo serão 30 parques entregues a população do DF.
Segundo o presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Nilton Reis, mais de 80% dos recursos dessas obras são referentes a compensações ambientais. "Quando uma empresa constrói um empreendimento, os impactos ambientais são compensados. Para cada árvore nativa do cerrado retirada 30 tem que ser plantadas, para cada árvore que não é do cerrado, dez são plantadas", explicou Reis.
"Antes de qualquer obra é feito um levantamento florístico, para determinar qual será o impacto. Metade da quantidade de árvores estipuladas para o plantio pode ser convertida em verba para construção ou revitalização de parques", complementou o presidente do Ibram.
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