Alambrado quebrado, pintura desgastada, piso rachado e iluminação precária. É isso o que se encontra ao chegar à quadra esportiva da 414 Norte de Samambaia. E é neste espaço que a secretária Greycy Campos, responsável pela Liga de Futebol Feminino Amador de Samambaia (Liffas) – que atende mais de 120 meninas, com idades entre 13 e 21 anos de Samambaia e região –, pretende realizar um campeonato no final deste mês.
Greycy conta que os problemas na quadra descoberta são antigos e que a administração promete, mas não reforma o espaço. “Já foi feito, inclusive, um abaixo-assinado, que reuniu mais de 390 assinaturas e foi entregue ao administrador. Mas nada foi feito”, queixa-se.
Acesso
O acesso ao local também não é fácil. Os arredores do campo não estão asfaltados, há acumulo de lixo e as paradas de ônibus são distantes. Além da quadra, há um parque infantil na região. Mas o único espaço de lazer das crianças está com brinquedos quebrados e enferrujados, e, segundo denúncias dos moradores, a areia nunca foi trocada. Daniel Fernando, vendedor e morador da 414, diz que não deixa os filhos brincarem ali. “Meu filho brincou no parque e ficou doente. Acho que é por causa da areia suja. Depois disso nunca mais deixei”, reclama.
A intenção inicial do grupo era utilizar a quadra do ginásio da cidade, que é coberta e está em melhor estado de conservação. Mas, ao procurar a Administração Regional de Samambaia para obter a autorização, foi cobrada uma taxa para utilização do campo e para limpeza e conservação. Sem saída, a equipe se viu obrigada a realizar o campeonato na degradada quadra descoberta. A competição vai ser promovida em parceria com organizações que também assistem jovens carentes de outras cidades.
Versão Oficial
Procurada, a Administração Regional de Samambaia disse desconhecer a cobrança de uma taxa para a utilização da quadra do ginásio, e afirmou que tal prática é irregular. Quando questionada sobre a reforma da quadra descoberta e do parque infantil, a assessoria de imprensa do órgão afirmou que já foi escolhida uma empresa por meio de licitação e que as obras de revitalização do espaço devem começar até o fim do mês. Lino Silva, gerente de Esportes de Samambaia, também prometeu averiguar a denúncia de cobrança de taxa para utilização da quadra coberta e punir os responsáveis. Já uma solução para o problema do time ainda não foi apresentada.
Utilização só autorizada pela administração
Wellington Fernandes, segurança do ginásio esportivo, explica que a vigilância no local é realizada durante 24 horas por dia, e que as pessoas só utilizam o espaço mediante autorização da administração. “Não há horário de funcionamento fixo. A gente abre quando as pessoas apresentam as autorizações para jogar”, declarou.
Quando perguntado sobre um entulho deixado na lateral da quadra coberta, ele explica que é de um funcionário da administração e que o material já deveria ter sido removido. O segurança não soube informar se o funcionário tem autorização para deixar o material estocado no local.
Sem luz
Valéria Cristiane, atendente comercial e jogadora da liga, diz que seria muito melhor jogar na quadra coberta, já que na área aberta elas precisam disputar espaço com os meninos e a iluminação é precária. “A gente treina de noite, depois das 20h. Nesse horário já não tem luz natural e o poste não funciona. Para conseguir treinar, a gente precisa estacionar os carros com os faróis virados para o campo”, conta.
A população de Samambaia e meninas integrantes da Liffa esperam por uma resposta definitiva.
Acesso
O acesso ao local também não é fácil. Os arredores do campo não estão asfaltados, há acumulo de lixo e as paradas de ônibus são distantes. Além da quadra, há um parque infantil na região. Mas o único espaço de lazer das crianças está com brinquedos quebrados e enferrujados, e, segundo denúncias dos moradores, a areia nunca foi trocada. Daniel Fernando, vendedor e morador da 414, diz que não deixa os filhos brincarem ali. “Meu filho brincou no parque e ficou doente. Acho que é por causa da areia suja. Depois disso nunca mais deixei”, reclama.
A intenção inicial do grupo era utilizar a quadra do ginásio da cidade, que é coberta e está em melhor estado de conservação. Mas, ao procurar a Administração Regional de Samambaia para obter a autorização, foi cobrada uma taxa para utilização do campo e para limpeza e conservação. Sem saída, a equipe se viu obrigada a realizar o campeonato na degradada quadra descoberta. A competição vai ser promovida em parceria com organizações que também assistem jovens carentes de outras cidades.
Versão Oficial
Procurada, a Administração Regional de Samambaia disse desconhecer a cobrança de uma taxa para a utilização da quadra do ginásio, e afirmou que tal prática é irregular. Quando questionada sobre a reforma da quadra descoberta e do parque infantil, a assessoria de imprensa do órgão afirmou que já foi escolhida uma empresa por meio de licitação e que as obras de revitalização do espaço devem começar até o fim do mês. Lino Silva, gerente de Esportes de Samambaia, também prometeu averiguar a denúncia de cobrança de taxa para utilização da quadra coberta e punir os responsáveis. Já uma solução para o problema do time ainda não foi apresentada.
Utilização só autorizada pela administração
Wellington Fernandes, segurança do ginásio esportivo, explica que a vigilância no local é realizada durante 24 horas por dia, e que as pessoas só utilizam o espaço mediante autorização da administração. “Não há horário de funcionamento fixo. A gente abre quando as pessoas apresentam as autorizações para jogar”, declarou.
Quando perguntado sobre um entulho deixado na lateral da quadra coberta, ele explica que é de um funcionário da administração e que o material já deveria ter sido removido. O segurança não soube informar se o funcionário tem autorização para deixar o material estocado no local.
Sem luz
Valéria Cristiane, atendente comercial e jogadora da liga, diz que seria muito melhor jogar na quadra coberta, já que na área aberta elas precisam disputar espaço com os meninos e a iluminação é precária. “A gente treina de noite, depois das 20h. Nesse horário já não tem luz natural e o poste não funciona. Para conseguir treinar, a gente precisa estacionar os carros com os faróis virados para o campo”, conta.
A população de Samambaia e meninas integrantes da Liffa esperam por uma resposta definitiva.
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