Os casos de roubo com restrição de liberdade, conhecido popularmente como sequestro-relâmpago, recuaram 32% no primeiro semestre deste ano no Distrito Federal - foram 408 de janeiro a junho do ano passado contra 277 este ano.
"Desde fevereiro deste ano as polícias estão empregando o policiamento de forma científica para reduzir essa natureza criminal, e os dados revelam que começamos a neutralizar a prática deste crime", ressaltou o secretário de Segurança, Sandro Avelar.O secretário explicou que os números não são resultado de aumento do policiamento nas ruas, mas sim devido à forma de atuar, uma vez que a estratégia policial usa as análises criminais que observam o dia, horário e local de maior incidência, o chamado mapeamento.
"A partir daí, a polícia atua quase de forma preventiva, mesmo num caso do chamado crime de ocasião, em que o bandido vê a possibilidade e atua", detalhou Avelar.
Dados da Secretaria de Segurança do DF mostram que, apenas em junho, a polícia prendeu, em flagrante, 11 autores de sequestro-relâmpago, dos quais oito eram adolescentes – em todo o ano, 81 criminosos foram presos pelo crime.
O mapeamento aponta que das 44 ocorrências registradas em junho, em 32 delas as vítimas estavam sozinhas (79%), nos demais casos os bandidos abordaram casais.
Dos 27 carros roubados em maio, 13 foram recuperados até 1 de julho, alcançando um índice de 48% de localização dos veículos roubados.
Outro dado apontado é que os modelos mais visados são populares e as investigações indicam que eles são roubados para a prática de outros crimes ou para desmanche, e que as vítimas são levadas para garantir a não comunicação à polícia.
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