A UnB vai lembrar o período militar, com
foco nas perseguições e em abusos sofridos por alunos, professores e
funcionários da instituição
Mateus Guimarães, sobrinho de Honestino: série de questionamentos quanto ao desaparecimento do tio |
Começa
nesta terça-feira (21/5) a fase de depoimentos de vítimas e testemunhas
da ditadura pela Comissão de Memória e Verdade Anísio Teixeira da
Universidade de Brasília (UnB). Assim como a Comissão Nacional da
Verdade (CNV), a da UnB remonta ao período militar, mas o foco são as
perseguições e os abusos sofridos por alunos, professores e funcionários
da instituição. O grupo de trabalho também deve se dedicar aos casos de
desaparecimento, como o do estudante de geologia Honestino Guimarães, e
de mortes em circunstâncias obscuras, por exemplo, a de Anísio Teixeira
(leia quadro).
O primeiro a contar a sua versão é o ex-reitor Antonio Ibañez, nesta terça-feira, às 14h30, no Auditório da Reitoria. Sessões com o ex-reitor Cristovam Buarque e mais oito integrantes da comunidade acadêmica estão previstas até junho. Os relatos serão feitos em audiências públicas.
Para isso, serão convocados ex-funcionários, professores, estudantes, familiares de vítimas, advogados dos perseguidos políticos e suspeitos de colaboração com o regime, segundo a coordenadora de Redação e Sistematização da comissão, Simone Rodrigues Pinto. “Nós queremos ouvir todos, tanto quem foi perseguido e torturado quanto quem pode ter tido participação nas atrocidades daqueles tempos. Nós vamos fazer tudo de forma pública para que a sociedade se mobilize”, revelou.
O primeiro a contar a sua versão é o ex-reitor Antonio Ibañez, nesta terça-feira, às 14h30, no Auditório da Reitoria. Sessões com o ex-reitor Cristovam Buarque e mais oito integrantes da comunidade acadêmica estão previstas até junho. Os relatos serão feitos em audiências públicas.
Para isso, serão convocados ex-funcionários, professores, estudantes, familiares de vítimas, advogados dos perseguidos políticos e suspeitos de colaboração com o regime, segundo a coordenadora de Redação e Sistematização da comissão, Simone Rodrigues Pinto. “Nós queremos ouvir todos, tanto quem foi perseguido e torturado quanto quem pode ter tido participação nas atrocidades daqueles tempos. Nós vamos fazer tudo de forma pública para que a sociedade se mobilize”, revelou.
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